É vasto, imenso, desmedido
Extraordinário, escomunal
Como ao final de um dia
De trabalho maternal
Eu canto, eu silencio, eu digo
Tenho amor e fúria pra me impor
Mas relaxar só depois
Da costumeira saga mental
Vim engolindo seco
Em alto-mar
Meu riso nervoso
É por não desvendar um caminho real
De silêncios e escolhas difíceis sem culpa
Era mais um mantra
Era fé
Pois morrer na praia é só pra quem puder
Quem não tem conta pra pagar
Nem filha pra criar