Seres tão sós que buscam por identidade, como um conceito ou as idéias destinadas ao fracasso, descansando nossas dores nos leitos do acaso enquanto este mundo nos percebe e nos sufoca. Eu neguei todo sentido e beleza dos jogos da superfície por um único suspiro de realidade, e quando percebi que este era meu próprio jogo já me encontrava doente decifrando este espelho imundo impregnado de medo e vaidade.
Nós somos o espelho quebrado, onde cada estilhaço reflete a face distorcida de identidades que se perderam,
Nós somos a historia mal contada no fim de um corredor entre os intervalos de tédio,
Nós somos a imagem que vista a distancia perde a forma e você a desenha a seu bel conforto e prazer.
Desista, não são dois, são milhares dançando pelo imaginário alheio e zombando de tudo que pensava ser.
Eu neguei todo sentido e beleza dos jogos da superfície por um único suspiro de realidade. E os muros invisíveis que dividem os homens são os mesmos que definem nossa existência, essas máscaras...