Esse fogo que vocês vêm por ai a fora, nas favelas do Brasil
Não é por causo da gambiarra, nem por causa do gato
E nem tão pouco por causa do botijão
É pura especulação!
E quando o bombeiro chega, o fogo já está consumado
É fogo!
A vida de toda essa gente
Pra viver honestamente
Sol a Sol a labutar
Mas ontem, quando voltei do batente
Na favela queimava em clemente o barraco que outrora
Já foi o meu lar
Meu olhar transbordou, na esperança do fogo apagar
Meu peito calou, sem lágrimas pra derramar
Meu olhar
Meu olhar transbordou, na esperança do fogo apagar
Meu peito calou, sem lágrimas pra derramar
É fogo!
É fogo!
A vida de toda essa gente
Pra viver honestamente
Sol a Sol a labutar
Mas ontem, quando voltei do batente
Na favela queimava em clemente o barraco que outrora já foi o meu lar
Meu olhar transbordou, na esperança do fogo apagar
Meu peito calou, sem lágrimas pra derramar
Meu olhar
Meu olhar transbordou, na esperança do fogo apagar
Meu peito calou, sem lágrimas pra derramar
Foi morando no sapato, onde a faísca pode se acender
Porque nunca bebi da bebida, daqueles que estão no poder
É ver pra crer!
O despejo é um destino cruel
Favela queimando para construir mais um arranha-céu
Enquanto os ratos, invadem as casas de terno e gravata, maleta na mão
Prometendo o que é de Deus, para aqueles que não podem beber
É fogo que queima e arde, sem explicação, nem sei porque
Mais um foco de incêndio deu no rádio e na TV
É mais um foco
É mais um foco de incêndio que deu no rádio e na TV
Olha o fogo, olha o fogo!
É fogo!
A vida de toda essa gente
Pra viver honestamente
Sol a Sol a labutar
Mas ontem, quando voltei do batente
Na favela queimava em clemente o barraco que outrora já foi o meu lar
Meu olhar transbordou, na esperança do fogo apagar
Meu peito calou, sem lágrimas pra derramar
Meu olhar
Meu olhar transbordou, na esperança do fogo apagar
Meu peito calou, sem lágrimas pra derramar
Foi morando no sapato, onde a faísca pode se acender
Porque nunca bebi da bebida, daqueles que estão no poder
É ver pra crer!
O despejo é um destino cruel
Favela queimando para construir mais um arranha-céu
Enquanto os ratos, invadem as casas de terno e gravata, maleta na mão
Prometendo o que é de Deus, para aqueles que não podem beber
É fogo que queima e arde, sem explicação, nem sei porque
Mais um foco de incêndio deu no rádio e na TV
É mais um foco
É mais um foco de incêndio que deu no rádio e na TV
Olha o fogo, olha o fogo!
É fogo!
É fogo!
Olha o fogo, olha o fogo ae!
É fogo!
É fogo!
É fogo!