Quem é esse sambista de cabelos brancos
Que nas madrugadas esbanja melodias
Violão nos braços
Arranjando rimas
Que só vai pra casa
Quando vier o dia
Boêmios noturnos aplaudem o artista
Eu também tomo parte nos salgadinhos
É mais uma cerveja
É mais um conhaque
Na mesa do Nelson Cavaquinho
Não podia esquecê-lo no meu álbum
Com sua simplicidade
E seu grande valor
Essa figura da noite
Que alegrou tantos bares do Rio
Aos que carregavam uma dor