Eu quero sim, eu quero coisas novas
Mas o que eu procuro mesmo são mais vidas
Eu grito sim, mas grito meu lirismo
E o meu grito vai sanar minhas feridas
E a música, e a mística
Aplicam sangue novo no meu ser calam minha dor
E o lúcido, e o válido e o sólido
Vão matar você que evita o seu amor
Por isso eu vou trazer você comigo
Programar o amor em seus computadores
Vou mais além, eu morro mas consigo
Germinar a minha flor em seus rancores
Nem dúvidas, nem dívidas
Jamais vão destruir a minha flor dentro de você
Que cérebro, que máquina, conseguem fazer mais
Que um grande amor dentro de você
E saiba quem agride a minha lira
Quanto mais ferida, mais diz o que sente
Ainda vou ouvir você dizer pra mim
E eu amo sim, sou carne, sou osso, sou gente
Sou carne, sou osso, sou gente, sou gente
E saiba quem agride a minha lira
Quanto mais ferida, mais diz o que sente
Ainda vou ouvir você dizer pra mim
E eu amo sim, sou carne, sou osso, sou gente
Sou carne, sou osso, sou gente
Sou carne, sou osso, sou gente
Sou carne, sou osso, sou gente