Tu já foste indefesa criança
Não consigo entender
Como pude tormar-te em meu braços e envolver o Teu ser?
Quantas vezes ouvi o Teu choro, a pedir pão e leite, consolo
Carícias pra tudo de alguém e até pra dormires também
Um balanço e a uma voz para Te ninar
Teu primeiros passinhos e quedas
Com orgulho segui
Ensaiaste as primeiras palavras
Que entender, eu finge
Brincadeiras sem mal de menino
Tantas vezes me deixaram rindo
Em altura e graça cresceu
Tão bonito e viril se tornou
Tudo tão depressa que eu nem percebi
Mas ao olhar o presente, eu vejo as multidões te seguindo
Buscando paz, esperança e consolo
Que exitem Tuas palavras
O Teu poder cessa a fúria do mar
E enfermidades se vão
Quando ordenas, se vão
Hoje eu entendendo as palavras do anjo
Quando ele disse o Teu nome
Tu és a tão esperada promessa
O Deus do céu entre nós
És do Teu povo o libertador
Tu és o meu Salvador
E o cordeiro de Deus
E pensar que algum dia embalei-Te em meus braços
Jesus