A eternidade passa bem ao lado
Passeia pelas praças e avenidas
E os homens continuam suas vidas
Presos ao tempo, coração fechado
O tempo faz o homem preocupado
Com seus horários, compromissos, lidas
Promessas e afeições são preteridas
Porque o relógio o traz acorrentado
A eternidade cumpre o seu ofício
Aceita toda espera e sacrifício
Enquanto o homem corre e se distrai
Escravo, órfão, tenso e estressado
Ele não vê o Eterno bem ao lado
E não se lembra de que Deus é Pai