Sou mocidade, sou independente
Nossa gente é
O povo inteiro do pinheiro
Não tolero, quem não tolera
E fim de papo!
Quero a minha liberdade
Igualdade, respeito, dignidade
O ser humano quer sonhar
Viver sua verdade
Tem direito de escolher
Crença e fé
Obedecendo a vontade do seu coração
Por que tem gente que não quer que seja assim?
Nesse chão dos pajés, dos curumins
Semeia a semente da maldade, não é feliz
Mente pra si mesmo, sem razão
Tá doente da alma
Preconceito aos orixás
Racismo sem noção
Será que a liberdade não passou de ilusão?
Tem correntes, ações radicais
Condenam canções, obras musicais
O som de preto, de favelado
Não da pra ficar calado
A voz feminista da libertação
Paixão ativista buscando ideais
A gorda muito afim de dançar
Sabe se amar
Cores do arco-iris maravilha
A encantar
Eu sei, é as guria
Plus de alegria pelo ar
Intolerancia nem pensar
Tem solução
Esperança na criança
Mãe natureza é pura harmonia
Cores diferentes, belezas iguais
Feito escolas de samba
Em seus carnavais