Sou o mesmo rato
De anos atrás
Praguejando, ingrato
Culpando os meus pais
Para ser exato
Sinto-me incapaz
De viver no ato
Sem voltar atrás
Sou o mesmo chato
Cantando os meus ais
Não encaro os fatos
Reclamo demais
Mas eu não me mato
Não sou mau rapaz
E respeito o trato
De não falar mais
Sou o mesmo rato
De anos atrás
Praguejando, ingrato
Culpando os meus pais
Para ser exato
Sinto-me incapaz
De viver no ato
Sem voltar atrás
Sou o mesmo chato
Cantando os meus ais
Não encaro os fatos
Reclamo demais
Mas eu não me mato
Não sou mau rapaz
E respeito o trato
De não falar mais
Foi o meu fado
Escolher o lado
De quem quis ficar em silêncio
Tape os ouvidos
E vire a cabeça
Você também vai morrer só