Alguns caminhos, serão mais longos
Indisponível, para tudo
Disponível, para nada
Trancado, numa caixa escura
É assim que faz, toda jornada
Não tem janela, não tem porta
A tampa está fechada
Não tem fresta, sequer para espiar
Quem vê de fora, se pergunta: Como entra o ar?
A luz, que não penetra: Não pode te energizar
Avarentos, raivosos
Se entregando a ódios
Não sentiu na pele
Apenas, passou diante de seus olhos
Que paz existe, nesse mundo que criastes?
Qual é o gozo, desse corpo que te veste?
O que lhe diverte, te cura
Ajuda a envelhecer, se adoecer
Tão necessário, quanto aprender a viver
É aprender, a morrer
Obstáculos, riquezas, negócios, prazeres
Pelo que, vale morrer?
Pelo que, vale a pena viver?
Obstáculos, riquezas, negócios, prazeres
Pelo que, vale morrer?
Pelo que, vale a pena viver?
Enquanto vivemos, os dias que temos
Que nos elevemos, sem parar
Enquanto vivemos, os dias que temos
Que nos elevemos, sem parar
Laboriosos, que sejam dias sóbrios
E que não falte tempo, para a gente se amar
Laboriosos, que sejam dias sóbrios
E que não falte tempo
Tempo
Tempo
Ócio, nunca foi bom sócio
Não faz bem, pro bolso
E nem faz bem, pros ossos
Ócio, nunca foi bom sócio
Não faz bem, pro bolso
E nem faz bem, pros ossos
A mente, é um terreno fértil
O que você plantar
Com certeza, vai dar certo
A mente, é um terreno fértil
O que você plantar
Com certeza, vai dar certo
Quem planta paz, vai colher: Calmaria
Quem planta vento, vai colher: Ventania
Quem planta a verdade, vai colher: Certeza
E quem não planta nada, nunca vai ter colheita
A vida, não tem receita
Mas, se você a respeita, ela te respeita
Atividade para ir, de um povo, para outro
É preciso atividade
Ouvir de amor, alimenta o nosso dínamo
Enfraquece, o desamor
Empenho às vezes, faz o dia tedioso
Mas, todo vitorioso: Se empenhou, até se tornar virtuoso
Seu espírito, é livre
Ninguém pode domá-lo
Somente quem o fez, é que pode domá-lo
Igual, o vinho premiado
Que o tempo, me deixe aprimorado
Enquanto vivemos, os dias que temos
Que nos elevemos, sem parar
Enquanto vivemos, os dias que temos
Que nos elevemos, sem parar
Laboriosos, que sejam dias sóbrios
E que não falte tempo, para a gente se amar
Laboriosos, que sejam dias sóbrios
E que não falte tempo
Tempo, tempo, tempo, tempo, tempo