Tu espreitas pelas frestas neste céu azul
Eu adoço a tua boca de cupuaçu
Me desmanchando pela correnteza morna do teu caminhar
Vou descobrindo a dor e a leveza, mel e fel demais
Colhendo flores, espinhos e dores nesse aventurar
Carrego sonhos, traços estranhos, planos pra te conquistar
Eu estou como um rio, onde a pororoca costuma espocar
Sou desatino, interminável, pleno e insano coração
Eu quero a liberdade pra poder dizer te amo
Colhendo flores, espinhos e dores nesse aventurar
Carrego sonhos, traços estranhos, planos pra te conquistar
Eu estou como um rio, onde a pororoca costuma espocar
Sou desatino, interminável, pleno e insano coração
Eu quero a liberdade pra poder dizer te amo