Quando no sul os violões fazem costado pras gaitas
Os tauras dançam faceiro nos braços das cirigaitas
É chimango e maragato sob a mesma bandeira
Irmandando a pampa à patria no meoa polvadeira
É o chão batidodos taitas sovado a bota e gaitaço
No sonhar de uma vaneira repinicada no aço
Um marcoda tradição na doutrina de gaúcho
É a marca bem campeira de um povo que não tem luxo
É um santuario nativo num culto as tradições
Revivendo um passado evocado nos galpões
Presentes na gauchada, filhos da mesma caudilha
Palanque desta invernada um cerne de curunilha
É o chão batido dos taitas
Bebedouro de uma tropa que a muito vem repontada
Lambendo saldeste chão sem nunca ter estourada
Rodeio de peões e prendas nas estãncias galponeiras
Surungo da indiada guapa das puras lides campeiras
É o chão batido dos taitas