O boêmio que se preza
Não tem hora pra chegar
Faz do samba sua reza
Do violão o seu altar
E se orvalhar de madrugada
O boêmio tem abrigo
Nas marquise da calçada
O boêmio se deplora
Em rimas à doce amada
Assiste o bar fechar à zero hora
Assiste o bar abrir rompendo aurora
Mais uma noite se passou na sua vida
Boêmio, mais um trago e missão cumprida