Falamos de sonhos concretos
Que se movem e podem voar
Devaneios alados, que sussurram
Ao vento e ressoam no ar
Independente do futuro
Que você acredita ou sente
E de como chegaremos lá
Para cada trecho encurralado
Das almas cansadas, doentes
Que nossa bomba cardíaca
Possa enfim inspirar
O amor pelo humano evocado
Neste tabuleiro sitiado
Permutemos egoísmo por humanidade
Um futuro liberto
Do individualismo
Que mantém contudo
A preciosa individualidade
Não importa o tamanho do fardo
Fardos existem para se superar
Combatendo esmagadora opressão
É lado a lado, o nosso lugar
Permitamo-nos sentir
O toque suave do orvalho sereno
No alvorecer invencível
Nosso lufar eterno