Samba de 1938
Tio Hélio e Nilton Campolino
Uma história lá da Serrinha
Contada assim ó
Delegado Chico Palha
Sem alma, sem coração
Não quer samba nem curimba
Na sua jurisdição
Ele não prendia
Só batia
Ele não prendia
Só batia
Todo mundo
Delegado Chico Palha
Sem alma, sem coração
Não quer samba nem curimba
Na sua jurisdição
Ele não prendia
Só batia
Ele não prendia
Só batia
Era um homem muito forte
Com um gênio violento
Acabava a festa a pau
E ainda quebrava os instrumentos
Ele não prendia
Só batia
Ele não prendia
Só batia
Os malandros da Portela
Da Serrinha e da Congonha
Pra ele eram vagabundos
E as mulheres sem vergonha
Ele não prendia
Só batia
Ele não prendia
Só batia
A curimba ganhou terreiro
O samba ganhou escola
Ele expulso da polícia
Vivia pedindo esmola
Ele não prendia
Só batia
Ele não prendia
Só batia
Todo mundo
Delegado Chico Palha
Sem alma, sem coração
Não quer samba nem curimba
Na sua jurisdição
Ele não prendia
Só batia
Ele não prendia
Só batia
Era um homem muito forte
Com um gênio violento
Acabava a festa a pau
E ainda quebrava os instrumentos
Ele não, ele não prendia
Só batia
Ele não prendia
Só batia
Aí Pagodinho, isso era 1938
Mas ainda é a mesma coisa, xará
Ainda é a mesma coisa, meu cumpadi
Vamo fazer barulho!