E olha quem tá sem rumo na noite
E sem vontade de voltar pra casa
Com o pulso brilhando
Marcando as horas da madrugada
À essa altura se foi a vaidade
E é nessa vibe que eu ergo a taça
Eu venci mais uma
Pode pendurar a medalha

E não precisa preocupar
Que eu tô bem
Não tô sofrendo por alguém
Eu não tô querendo ninguém
E eu não sou a Manu Gavassi
Mas tô Zen
Eu descobri que a minha paz é a melhor liberdade que tem

E a consciência leve é o melhor travesseiro
O autor da história escrevendo um romance consigo mesmo

E se for para ser comparado
Eu prefiro que seja com o meu passado
De um jeito ou de outro eu vou ser julgado
Então eu vou tentando me manter focado
E pra que legado?!
Se é necessário estar morto
Para ser honrado
Eu não sou predicado
Mas o sujeito verbalizando o extraordinário
Eles vão dizer que eu tô vivendo errado
Dane-se!

E olha quem tá sem rumo na noite
E sem vontade de voltar pra casa
Com o pulso brilhando
Marcando as horas da madrugada
À essa altura se foi a vaidade
E é nessa vibe que eu ergo a taça
Eu venci mais uma
Pode pendurar a medalha

Vencer não tem a ver com o outro perder
Sonhar é tão necessário quanto fazer
Opiniões são boas só quando pedir
Chorar faz bem se depois me fizer sorrir

Acelero na velocidade de um trem
Sem dever satisfação pra seu ninguém
Experiência tem me ajudado a não errar
E quando erro já sei me perdoar
Alquimista sem o mapa do tesouro
Fabriquei meu próprio ouro e venci de novo

E olha quem tá sem rumo na noite
E sem vontade de voltar pra casa
Com o pulso brilhando
Marcando as horas da madrugada
A essa altura se foi a vaidade
E é nessa vibe que eu ergo a taça
Eu venci mais uma
Pode pendurar a medalha