Nunca mais eu pisei na cidade
Nunca mais eu beijei meu amor
Nunca mais eu ouviu teus suspiros
Só escuto escuto o silêncio do vírus
Que a humanidade apanhou!
Nunca mais eu pisei numa festa
Nunca mais eu dancei num forró
Nunca mais eu morri nos teus braços
Pois vivo vagando no espaço
No laço que a fera criou!
Meu amor!
Se deite na rede sossegue o seu facho
Com o pé na parede segure o compasso
Que eu acho o teu passo no meio dessa dor
Meu amor!
Aqui dendicasa a saudade anda solta
Se eu prendo essa peste
Eu lasco essa gota serena de vírus
E morro de amor!