Noite alta penso em nós
Taciturno, meditando
Amor, generoso algoz
Que me mantém miserando
Sombra sem porquê, nem quando
Que me assola quando, a sós
Ando perplexo, sonhando
Amor, tirano feroz
Por ti, moça, ando apressado
Coração sobressaltado
No prazer e na aflição
Pelos astros alterado
Vivo um rito alucinado
De sedutora paixão