Entre a planta do meu pé
E o cume da sua cabeça
Acontece o que Deus não quer
Mas permite à beça
Quem falou que uma ponte une
Suponho quis ser preciso
Mas gozou de um sabor impune
De pranto e riso
Pelo pé que rama o chão
E o lume da sua estrela
Descanse a cabeça na mão
E vá dizer pra ela
Que além dos que estão envolvidos
Na flor da dura semente
Eu juro pela alma dos banidos
Que o resto é gente