Enquanto o índio e o povo são massacrados
Por todo mundo se vociferou
Aquele povo, aquela gente
Pulmão do mundo, tudo que sobrou
Destroem por maldade os imbecis
São o próprio diabo de nossa religião, malditos pobres
Malditos imundos que não sabem lucrar
Pedem dinheiro pra se endividar
Vamos criar uma instituição
Uma instituição nacional pois o verde queremos salvar
Paz verde!
Hipocrisia mundial!
Seus bancos a cobrar
Meu povo a morrer
Não me venha com retórica terceiro mundista
Seu incompetente miscigenado
A culpa não é do capital!
O meu império ecologista sabe lucrar
Sabe vender e o que é melhor
A selva foi internacionalizada
Índio iludido pensou que fosse melhorar
Todas as bandeiras (do G7) estavam lá!
Mas o que se viu foi mais uma divisão
Índios tiveram que financiar suas ocas em bancos silvestres
Paz verde!
Hipocrisia mundial!
E o FMI?
E os juros a pagar?
Talvez se não tivéssemos sido colonizados
E se tivessem deixado o índio em paz
Mas depois desta retórica suja, sectária e desumana
Foi você que nos ensinou
A comprar
A vender
E a lucrar!
Paz verde!
Hipocrisia mundial!
Vocês a consumir
E nós a produzir