O dia que renova, de Sol pra Sol
De Malungo pra Malungo, pra Malungo de Malungo
Pra Malungo, ê!
Pra Malungo, ê!
Nosso batuque será sua herança
Assim falou, assim falou no elétrico lamaçal
Um Malungo pelas peles da Nação Zumbi
Onde tem baque solto e baque virado inteiro
'Tamo ai mandando brasa!
'Tamo ai mandando brasa!
Quando vale um Malungo, malungo vale uma vida
Um samba de muitas cores, passos, Bits, vibrations
Uma rajada de notas viradas, equilibradas... Partidas!!
Malungo de baque solto, malungo das toadas soltas
Do maquinado maracatu de baque virado
Em loas e cirandas
Ouvir o mar em estéreo e não parar de brilhar
'Tamo ai mandando brasa
'Tamo ai mandando brasa
A ciência conseguiu juntar o mangue com o mundo
E de lá saiu um mangueboy malungo
Antenado, camarada, malungo sangue bom
Francisco de Assis, Malungo sangue bom!
É de Malungo pra Malungo, maluco só sangue bom
Emocionado homenageio com minha improvisação
Nação Zumbi (mandando ver!) tô na parada
E de repente tô embolando hip hop e batucada (demorô!)
Fazendo a frente
E nos terrenos da vida cantando me faço presente
E nas horas que se passam
Do som ao som
De Malungo pra Malungo
De Malungo ê
De Malungo pra Malungo ê
E nas peles do batuque
Da nossa nação
E nas peles do batuque
Da nossa nação!