Bem no meio das formigas
Passarinho canta livre
Revoando o periquito
No mato à colher capim
A chutar pedras roladas no meio desse trovão
Quantos raios se acendem dentro do meu coração?
Junto ao guio tão veloz
Sucuri se espalha meigo
Tantas vozes de crianças
Tanto Sol na sombra acesa
Transformar as folhas secas, coloridas com a mão
Tudo é arte
Tudo é vida
Tudo é morte
E ilusão
Mas aqui, me acho pleno
Micros-mundos, chuva fina
Onde anda Lua d'água, com teus olhos de menina
Quando aqui vejo a pureza, no prazer
Pisar o chão
Chão de mato, de pedrinhas
Verdadeiramente chão